Translate

terça-feira, 14 de julho de 2015

O melhor de mim!



O melhor de mim!
!
O melhor de mim está na minha essência que foi crescendo na medida em que fui vivendo as experiências da vida e até hoje vem crescendo a cada dia.

Nunca soube quem eu era de verdade. Todos os dias descubro coisas novas sobre mim mesma.  Existiram situações que me fizeram mudar de opinião, de objetivo de vida, de conduta (muitas vezes na vida foi preciso mudar de conduta), de direção, de estado de espírito, de Estado... Enfim, todos os dias descubro algo novo em mim, aprendo algo novo sobre o meu íntimo e muitas vezes me surpreendi comigo mesma e ainda continuo me surpreendendo.

Na medida em que fui vivendo, aprendi a lidar melhor com as dores, com as perdas incomparáveis com qualquer outra dor que se pode suportar, com as separações, com as dores de amores e também, com os momentos felizes e inesquecíveis na presença de pessoas que amei muito e que amo até hoje.

Fui quebrando os rótulos que a sociedade impõe na vida das pessoas, fui desviando dos caminhos tortos, das curvas muito acentuadas que a vida nos reserva. Algumas vezes até consegui desviar, mas, outras suportei até o fim.

Cheguei a acreditar em príncipes encantados, mas, nunca em casamento! Cheguei a acreditar que só se ama uma vez na vida. Mentira! Amei muitos e fui muito bem amada!
Cheguei a acreditar também que para ser bonita deve-se ser magra. Outra mentira! A beleza vem do interior e não, da gordura localizada em que carrego no meu corpo! 

Acreditei em quem não deveria e desacreditei em que deveria ter acreditado, ouvido e escutado. Quebrei a cara quando ouvi a opinião dos outros. Quebrei a cara quando segui a minha opinião e intuição.

Aprendi a lidar melhor com as pessoas e compreendi que cada um tem um jeito de viver, de ver o mundo que não é igual ao meu. Entendi e desentendi muita coisa.

Agi por impulso inúmeras vezes na vida. Tomei decisão quando não era a hora certa e demorei para agir quando deveria.

Terminei namoros cedo demais e terminei namoros que não deveriam nem se quer ter começado. Amei demasiadamente quem eu deveria ter esquecido, e deixei de amar quem realmente deveria amar, e também amei quem deveria ter amado e fui muito feliz! E a vida seguiu, como sempre segue!

Encurtei caminhos para chegar mais rápido, alonguei outros para que demorasse pra chegar no ponto final! Fiz promessas e não as cumpri. Viajei, voltei, retornei e voltei de novo...

Fui princesa e fui bruxa quando necessário. Fui amiga e inimiga, fui careta e não fui!

Perdi um pouco da essência de quem eu fui aos 18 anos e agora que já passei dos 30, ganhei um pouco de nostalgia.

Aprendi que não podemos ficar tristes demais com as nossas perdas e também, nem muito felizes com as nossas conquistas e alegrias, pois, tudo nessa vida passa, nada é eterno e para sempre!

Aprendi, querendo ou não, que a vida é mesmo assim, de desencontros e encontros, de perdas e ganhos, de partidas, chegadas, lágrimas, sorrisos, dores e alívio!

E foi assim que eu fui descobrindo o melhor de mim! 

Vivi aqui, vivi ali, cheguei lá e cheguei por aqui com a minha bagagem nas costas, nas lembranças, na memória e no coração.

Descobri, estou descobrindo e sempre irei buscar a minha essência, quem eu sou realmente. A vida muda diariamente e eu, sou um ser humano em constante evolução.

Por Alexandra Collazo
14/07/2015


Um comentário:

  1. Oi Alê, bom dia!

    Acabei de ler sua crônica e adorei ela. Ela é leve e profunda ao mesmo tempo, e um grande convite a refletirmos sobre nossas vidas e escolhas. Meus parabéns pela ótima reflexão.

    Bjs,

    ResponderExcluir