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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Os amores que se desfazem com o tempo


Os amores que se desfazem com o tempo

Quantos são os nossos amores, quantos amores passam por nossa vida e nos ensinam a ver a vida de uma forma melhor, ou, não tão melhor assim.

Os amores que passam por nossa vida sempre deixam marcas, sejam boas ou ruins. Deixam lembranças dos bons momentos, dos passeios, dos sorrisos, das brigas, das lágrimas e dos momentos de calmaria.

Sempre que estamos com alguém em um relacionamento, quando realmente estamos amando, o nosso desejo é que aquela história nunca se acabe, pois, realmente o amor deveria ser eterno.

O problema é que nem sempre é assim, nem sempre nossos amores vivem para sempre e a culpa não é de ninguém. Não há culpados quando um amor acaba.

As pessoas são diferentes, possuem personalidades diferentes, olham o mundo de forma diferente da nossa. Cada um tem uma maneira de ver as coisas e os problemas e nem sempre esse “jeito de ver o mundo” do outro é condizente com o nosso jeito de viver e de olhar o mundo. Isso faz com que com o tempo comece a se criar uma incompatibilidade de gênios.

Temos que amar a pessoa que está ao nosso lado do jeito que ela realmente é, mas, o problema é que existem defeitos que não conseguimos conviver e, quando isso acontece, é a hora de dizer adeus.
Não tem culpado, apenas, alguns valores e princípios da pessoa que amamos e que não foi mostrado no início do relacionamento não condizem com os nossos princípios e o nosso jeito de viver.

Certa vez, uma pessoa muito próxima a mim me disse: “Ale, eu fui noivo de uma pessoa, mas, não consegui casar com ela porque ela fumava demais, como eu não fumo não conseguia ficar perto dela e, mesmo gostando muito dela, amando-a de verdade, terminei o relacionamento, pois, esse era um defeito que para mim, era insuportável”.

Quando os defeitos da pessoa que amamos se tornam insuportáveis, o próprio relacionamento não caminha para onde tem que caminhar, pois, em vez dos momentos ficarem agradáveis, vão se tornando um peso, um martírio na convivência do casal e é aí que os relacionamentos terminam. É nesse ponto que sofremos, que achamos que nunca vamos encontrar mais ninguém, ou, ninguém igual aquela pessoa. Em algumas vezes, até temos razão.

Temos que nos colocar do outro lado também! Muitas vezes, os nossos próprios princípios, defeitos e a nossa própria maneira de enxergar o mundo não condiz com o estilo de vida da outra pessoa. Nem sempre somos nós que terminamos um relacionamento. Temos que entender, pois, essa é a melhor parte da história.

Existem defeitos que realmente não conseguimos mudar, mesmo porque, nem podemos, são eles que fazem a nossa estrutura. Como já diz Clarice Lispector: Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

Esses amores que passam por nossa vida, nos ensinam muitas coisas, tudo depende de cada relacionamento. Alguns podem ser inesquecíveis, pois, faz você lembrar de quanto foi dolorido a separação, porém, faz você lembrar o quanto valeu essa dor e o quanto essa dor te fez crescer. Te faz lembrar o quanto amou aquela pessoa.

Outros, fazem você ter remorso por uma vida toda por você mesmo ter partido um coração que não merecia...

De uma forma ou outra, sempre mudamos um pouco quando nos relacionamos com outras pessoas.

Não importa quantos amores você teve, o que importa é  o que esses amores significaram para você, o que te ensinaram de bom e de ruim.

O que não se pode é perder a esperança no amor, pois, um dia, cedo ou tarde, você vai encontrar uma pessoa, mas, nem por isso, pode ser que dure para sempre!

Nossos amores se perdem no tempo e com o tempo, mas, nunca dentro de nós!

Por Alexandra Collazo.


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